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Chamou
a sua aia de confiança.
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Bruneida … sois minha amiga … mais do que minha aia … verdade?
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Sabeis que sim, senhora … nos conhecemos desde pequenas …
brincamos juntas … e vos acompanhei sempre mesmo quando vos
casastes.
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Verdade que sim … amiga minha … lembro-me que chorei muito no teu
ombro quando o meu pai fechou o contrato do meu casamento com Wuamba.
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Lembro-me perfeitamente.
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Por isso peço a vossa ajuda neste momento.
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Sei o que quereis.
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Sabes?
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Sim … conheço-vos há tantos anos … quereis encontrar-vos com o
mouro.
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Sim! Me acompanhais?
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Sabeis que sim.
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Podeis conseguir que abram as portas sem que se dêem conta que sou
eu que saio?
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Bem. Conheço o chefe dos sentinelas. Não haverá problema.
Coberta
com um dos lenços de aia, Amélia e Bruneida não tiveram problemas
em sair. No rio, perto da margem, estava uma pequena barcaça.
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Vos espero aqui, senhora.
Amélia
entrou pela agua e aproximou-se do barco … o homem ajudou-a a
subir.
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Obrigado por vir.
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Não devia estar aqui … sabeis isso.
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Talvez … mas me alegro muito que estejais agora mesmo comigo.
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Não sei nem por que vim.
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No importa … estais aqui … nada mais importa.
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Bem!
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Posso perguntar-vos algo?
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Sim.
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Conheço Wuamba … tem já alguma idade … vós sois jovem … bela
… como vos casastes com ele?
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Uma velha historia. Um contrato do meu pai com o meu marido … não
tive nada que ver com esse tema.
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És demasiado jovem e demasiado bela … necessitais alguém que
possa amar-vos plenamente …
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Perdoa … devo regressar … se me descobrem … se nos descobrem …
estamos perdidos …
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Está bem … posso perguntar-vos quando voltareis aqui?
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Não sei … talvez amanhã.
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Vos esperarei aqui …
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Cuidado … podem ver-vos …
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Estarei atento.
Rapidamente
Amélia saiu do pequeno barco e se reuniu com Bruneida que ficara na
margem.
Regressaram
ao castelo sem falar.
Durante
toda a semana Amélia encontrou-se com Mutsafari todas as noites …
era encantador … educado … muito diferente da ideia que lhe
tinham dado dos mouros …
A
ultima noite, antes do previsível regresso de Wuamba, despediram-se
e o rei mouro deixou-lhe umas palavras:
---
Construirei um túnel, atravessarei o rio por debaixo, chegarei até
ao castelo e vos trarei comigo. Basta para isso que me digais que o
quereis.
Amélia
ficou sem palavras … olhou aquele homem belo que a luz da lua
iluminava e sentiu o que nunca sentira antes no seu peito.
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Sim. --- respondera-lhe antes de voltar.
Então
ele pegou-lhe na mão e a levou aos seus lábios.
Com
o regresso do rei , tudo voltou ao ritmo normal de vida.
Durante
os primeiros dias Amélia evitou baixar ao rio …
Passaram
meses sem ter qualquer noticia ou contacto com Mutsafari.
Uma
manhã, Wuamba, entrou pelo salão onde se encontrava Amélia.
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Tenho que falar-vos.
Amélia
fez sinal a Bruneida para que se retirasse.
Rapidamente
ficaram sós.
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Dizei-me senhor meu rei.
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Os soldados descobriram um túnel muito perto do rio … parece vir
do lado mouro … por acaso não sabeis nada do assunto?
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Eu?!!! De um túnel!?!!?
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Vamos … Amélia … --- raramente a tratava pelo seu nome … ---
por alguma razão sou rei … sei tudo o que se passa no meu reino …
esteja ou não presente.
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Não sei a que vos referis …
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Pois ... que sei que, praticamente todos as noites em minha ausência,
vós saisteis do castelo.
Amélia
estava gelada.
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Por isso pergunto de novo … sabeis algo sobre esse túnel?
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Não --- a voz tremia-lhe.
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Penso que a ideia era chegar ao castelo … algum erro de calculo
levou a que terminasse muito longe de isso. Devo informar-vos que
quando o descobriram o túnel saiam dele dois mouros que foram mortos
imediatamente no local.
Amélia
levantou-se de um salto … movimento que não passou desapercebido a
Wuamba.
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Tranquila … nenhum dos dois era Mutsafari.
Amélia
deixou-se cair na cadeira de madeira.
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Falamos claro?
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Sim.
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Vos encontrastes com ele em minha ausência?
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Sim.
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Em terra?
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Não … num barco.
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Bem! Não faltou ao acordo que temos.
Olhava-a
intensamente … Amélia estava cada vez mais nervosa ...
---
O vosso coração bate por ele?
Amélia
ficou olhando o vazio … sabia que a sua sorte estava definida … a
sua vida estava por pouco.
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Responde livremente … não vos condenarei … sei perfeitamente a
diferença de anos que temos, vós e eu … sei que não posso dar-te
tudo o que necessitas … por isso responde com verdade … amas-o?
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Sim.
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Obrigado pela franqueza.
Dando
meia volta, Wuamba retirou-se. Amélia não aguentou mais os seus
nervos e caiu em pranto a que veio Bruneida tentar aliviar.
Não
voltaram a tocar no tema, e, aparentemente, a sua vida seguiu normal.
Amélia
não voltou a rio … não que lhe o proibisse o rei … mas não
queria arriscar.
Uma
tarde, Bruneida entrou correndo ….
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Que te passa?
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Senhora … senhora … está aqui … está aqui …
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Tranquila Bruneida … que passa ? Quem está aqui?
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Mutsafari … o rei mouro … está no salão principal … esta
falando com o nosso rei …
Amélia
não sabia que pensar …
---
E não é tudo, senhora.
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Há mais novidades ainda?
---
Sim … o rei Wuamba requer a vossa presença de imediato no salão.
Amélia
ficou um pouco confundida. Algo se estava passando … já saberia
qual o plano do seu marido.
Ao
entrar , cruzou imediatamente o olhar com Mutsafari.
Wuamba
abriu os braços.
---
Ah! Estais aí senhora. Aproximai-vos.
Educadamente
o mouro levantou-se perante a sua presença.
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Já conheceis o rei Mutsafari … como penso que temos um assunto que
interessa a todos mandei chamá-lo, e ele, muito amavelmente, acedeu
a vir até aqui.
O
mouro fez-lhe uma vénia.
Amélia
não conseguiu articular palavra.
---
Vou ser muito franco com os dois. O rei, nosso vizinho comunicou-me o
seu grande interesse por vós. Por outro lado o vosso interesse por
ele já o conheço … e eu não vou meter-me entre os dois.
Fez-se
silencio.
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Por isso decidi que se vós quereis, senhora, vos regalo a Mutsafari.
Amélia
olhou o rei mouro sem compreender muito bem que se estava a passar …
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Permitis que fique com ele?
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Assim é.
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Sem nada mais.
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Sem mais nada … não sou rancoroso …
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Quando poderei vir a buscar-la --- a voz de Mutsafari parecia calma.
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Dentro de duas semanas, por ocasião da festa do solesticio …
esperai no rio, onde vos encontrastes na minha ausência … aí a
mandarei quando o sol cruze o meio dia.
Com
uma vénia o rei mouro dirigiu-se à porta e acompanhado por quatro
dos seus homens, desapareceu pelo corredor.
Amélia
ficou estática … olhando Wuamba …
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Pareceis surpreendida, senhora.
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Completamente …
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Para que não se diga que Wuamba não tem coração.
Os
dias arrastaram-se penosamente para Amélia … a emoção
apoderava-se cada vez mais dela … os nervos não lhe permitiam
parar nem um segundo.
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Amanhã é o grande dia, senhora.
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Ai! Bruneida … que emoção …
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Terei saudades vossas … senhora …
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Que dizes? Tu irás comigo.
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Eu?!
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Sim, Bruneida … és a minha aia de confiança … és minha amiga …
não abdico da tua companhia … nem dos teus serviços …
As
lágrimas apoderaram-se da aia e as duas acabaram abraçadas.
Finalmente
chegou o dia aprazado …
O
castelo estava engalanado e podia-se respirar o espírito de festa.
Com
um dos seus mais belos vestidos, Amélia entrou no salão onde a
esperava Wuamba.
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Estais bela, senhora.
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Obrigado.
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Estais feliz?
---
Sim.
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Acompanhai-me.
Esticou-lhe
o braço e Amélia, encantada, tomou-lhe a mão.
Saíram
do palácio e caminharam por entre a gente.
O
sol estava perfeitamente a pique … era meio dia.
---
Baixaremos caminhando, meu rei?
---
Não.
Assim
que passaram o grande portão o rei Wuamba tirou o braço e fez um
movimento com a mão.
Imediatamente
dois soldados se colocaram um a cada lado de Amélia.
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Que passa, meu rei?
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Deveis acompanhar-los … eles te levarão a Mutsafari.
O
seu tom era agora mais sério.
Os
soldados levaram-na até a um recanto. Aí encostada à muralha
estava uma grande roda de pedra ... pertencia ao moinho.
---
Que está passando?
---
Perdoe senhora … recebemos ordens.
Segurando-a
com os braços abertos Amélia foi amarrada à roda perante os seus
gritos de protesto.
---
Majestade, já está.
---
Muito bem … então que ela não falte ao seu encontro.
Quatro
homens levaram a roda até ao inicio da ladeira e com um movimento
coordenado lançaram-na pela encosta abaixo.
Os
gritos de Amélia eram abafados pelo ruído da roda de pedra, rolando
em direcção há comitiva de recepção do rei mouro, que a esperava
no rio.
A
poucos metros de Mutsafari, Amélia já não gritava. A roda entrou
pelo rio imobilizando-se em poucos metros. Os homens do rei mouro
libertaram-na de imediato … mas estava morta … destroçada …
perante o olhar desolado de todos os que a esperavam.
Mutsafari,
com os olhos vidrados olhou furioso na direcção do castelo …
conseguiu ouvir a voz de Wuamba gritando:
---
Cumpri a minha parte do contrato. Disse que te a entregaria … só
não disse como.
Alguns
quilómetros depois de entrar em Portugal, o Rio Tejo depara-se com um importante acidente geológico: as Portas de
Ródão.
Neste
local, o rio forma um estreitamento, dando lugar a uma
impressionante garganta, a mais importante que o rio tem em
território português.
O
principal interesse ornitológico deste local reside na sua
colónia de abutres.
No
local ainda esta bem conservado, o castelo do rei Wuamba.
Embora
inicialmente não estivesse de acordo com a nomeação devido à
sua avançada idade, Wamba
foi forçado pela nobreza a aceitar o trono em 1
de Setembro do ano de 672
na localidade de Gertici
ou Gérticos,
depois chamada de Wamba
em sua honra (Valladolid).
Foi
o último rei que deu esplendor aos visigodos. Com a sua morte
começou a decadência do império.
O
rei Wamba retirou-se para o mosteiro de Monjes Negros de
San Vicente em Pampliega, Burgos, actualmente
desaparecido, e aí morreu no ano de 688.
Esta
lenda sobre a esposa de Wuamba, passou de geração em geração
e ainda é contada por terras de Vila Velha de Ródão.
Dizem,
no local, que ainda hoje é bem visível o sitio por donde rolou a
roda de pedra do moinho, com Amélia amarrada … por toda
terra pisada pela grande roda, jamais nasceu qualquer vegetação …
até hoje.
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